prendia ao peito do Soares a venera da Rosa cravejada de brilhantes.
Patenteou-se o segredo; e as explicações correram ao redor da mesa.
Uma semana havia que no Jornal do Comércio começara a aparecer uma mofina concebida nestes termos:
COMENDADOR CHENCHÉM
Um marreco bem conhecido na praça, por suas especulações e trapaças, assentou de fazer-se comendador de meia-cara. O título “soa” e não custa cinco “res” ou réis.
O banqueiro, quando lhe mostraram o jornal, riu-se:
— São as unhas do tratante do Aljuba... Não resta dúvida.
— É um desaforo! diziam-lhe os amigos.
— Pois eu tomo a cousa às avessas. É uma fineza, que ele me faz diferençando-nos.
Quem mais se incomodou com o caso foi o Barão do Saí, que no maior segredo tratou de comprar a comenda para seu velho amigo, a fim de malograr