disse Ricardo alisando a anca do animal para acalmá-lo.
— Eu estou bem quietinha, vê! disse a moça com as mãos cruzadas sobre o gancho do selim. Ainda quer mais? acrescentou atirando a Ricardo um sorriso cheio de malícia.
— Por que não chega mais para o meio? Vai muito na beira do barranco!
— Ah! também faz mal? Pode cair a ribanceira? Não é? Mas lá; se a montanha vier abaixo?
Ricardo não respondeu.
— Que diz?
— Zombe a seu gosto!... Divirta-se à minha custa, contanto que deixe o Galgo sossegado, tornou Ricardo gracejando.
— Está bom, não quero que tenha queixa de mim.
E inclinando as rédeas, fez o Galgo, já apaziguado, tomar o meio da estrada.
— Está satisfeito?
— Se continuar assim...
— O senhor está prevenido contra mim. Quem