Dos Brutos, e Catões, raça maldita,
Nos mais nefandos crimes só nutrida,
Tudo alfim te arrastava ao horror, e à morte,
E te ia despenhar na sepultura.
Mas um Deus novo te salvou do abismo;
Novas virtudes deu-te, graças novas,
E tu por ele só inda hoje vives.
Da guerra o Gênio que nas pugnas vela,
E o pacífico Gênio que aos destinos
Dos Impérios preside,
Entorpecidos de fadigas tantas,
Entre a poeira das ruínas tuas,
Cobertos de lauréis, prostrados jazem.
Co'a espada o antigo mundo amedrontavas,
Co'a Ciência, e a Razão guiaste o novo;
Sim; a glória perdeste dos combates,
Mas alcançaste da Ciência a glória.
Ignora o mundo teu porvir augusto,
Que ao mundo oculta Deus seu pensamento;
Mas tu despertarás à voz de um Gênio,
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Aspeto