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Página:Suspiros poéticos e saudades (1865).djvu/155

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Do sono em que te abismas.
Dorme, dorme, que o Tempo não perece;
Dorme, que um dia te erguerás mais bela;
Dorme, até que a trombeta do teu Anjo
No mausoléu ressoe de Adriano.
Os desígnios de Deus serão cumpridos;
Não, tu não morrerás, cidade eterna.

Roma, dezembro de 1834