que eu o queria poupar; mas por outra pessoa.
O capanga quis fitar na menina a pupila ardente; mas não teve forças de erguer o olhar, que pesava-lhe como uma trave e abatia-se ao chão:
— Foi por mecê, disse a voz submissa.
— Por mim? Por mim; e entretanto estavas aqui; e ias matá-lo?
— Quando ajustei, não sabia e gastei o dinheiro. Agora não tenho para restituir...
— Pois eu não quero, ouves, não quero que lhe toques!
Jão Fera estremeceu:
— Empenhei minha palavra! disse o capanga inflexível como a fatalidade.
— Desempenha!
— Se pudesse! exclamou Jão com o acento