políticos e especialistas em informática a trabalharem conosco. Constituímos, então, em 1995, o que a mídia denominou de “comissão de notáveis”, que foi dividida em cinco subcomissões temáticas: a) Código Eleitoral, presidida pelo ministro Marco Aurélio, então vice-presidente do Tribunal, relator o professor da UnB, Roberto Rosas, ex-ministro do TSE; b) reforma partidária, presidida pelo ministro Diniz de Andrada, relator o professor Manoel Gonçalves Ferreira Filho, da USP; c) sistema de voto (proporcional, distrital), presidida e relatada pelo ministro Torquato Jardim; d) financiamento de campanhas eleitorais, presidida pelo ministro Pádua Ribeiro, relator o professor Egídio Ferreira Lima, de Pernambuco; e) informatização do voto, presidida pelo ministro Ilmar Galvão, relator o técnico em informática Paulo Camarão, do TSE. Essas comissões produziram trabalhos que foram encaminhados ao presidente da República e aos presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal.[1]
Em seguida, ainda em 1995, firmadas as diretrizes, técnicas e
- ↑ Velloso, Carlos Mário da Silva, “Urnas Eletrônicas - um pouco de sua história”, em “Balanço das Eleições/2014”, livro editado pelo TSE, Brasília, DF, 2015. Nesse trabalho, são revelados os nomes dos integrantes da “comissão de notáveis”, das subcomissões temáticas e do grupo de trabalho que estabeleceu o protótipo da urna eletrônica, produto da criatividade científica dos brasileiros.