contaram-no. Vale alguma coisa que o não referissem os jornais de Braga, que são ultramontanos? E esses mesmos não estão anunciando a cada momento livros que se vendem para evitar o fim do mundo, cartas vindas do Céu, relíquias achadas, etc.?
Diz mais o Bem: «2º porque em Braga não há missionários!» Como assim!
Tresloucas, Bem! Não há missionários em Braga? Diz antes, amigo, que não há turcos em Constantinopla! que não há água nos rios! que não há estrelas no céu! que não há sons na música! Ah querido! Não há missionários em Braga? Onde os há então, em
Berlim?
No terceiro artigo, as Farpas tinham censurado o Sr. Encomendado de Santos-o-Velho, por ter proibido que as mães levem os filhos à Igreja! O Bem Público escandaliza-se e grita: — «O que iam as crianças fazer aí? Se as mães queriam ir à missa, e não podiam deixar as crianças em casa — que não fossem à missa, que estão em primeiro lugar os deveres da lactação, que os desejos da devoção!»
Esplendidamente bem dito! Mas quem o disse? Foi Michelet decerto, o iniciador naturalista da educação anticatólica? Foi Proudhon talvez, o rude inimigo da Igreja?
Não, meus bons senhores! não, Nação! não, Braga! Foi o Bem Público, jornal católico, romano, devoto, piedoso, ungido