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GÉLIDA
Lembram-me sempre as rejiões polares
— Frias e brancas solidões imensas —
Quando em meus olhos pouzam teus olhares:
Neles vendo o que sentes e o que pensas,
Lembram-me sempre as regiões polares...
Lá, sob o escuro ceu que a bruma veste
De vaga sombra e de imortal tristeza,
Se dezenrola, alcantilado e agreste,
O seio nu da triste natureza,
Lá, sob o escuro ceu que a bruma veste.