de sua velhice visto ser elle amigo dos Padres e dos Francezes.
Alegrou-se muito o bom velho com este acto de misericordia e liberalidade, e não foi ingrato, não só fazendo conhecido por toda a Ilha o facto, como tambem offerecendo ao dito Sr. e a nós tudo quanto elle e seu filho caçavam.
CAPITULO XVIII
Quanto é facil civilizar os selvagens á maneira dos francezes, e ensinar-lhes os officios, que temos em França.
No Liv. 2.º, Cap. 1.º, dos Machabeos, lemos, que o fogo sagrado do altar foi escondido no poço de Nephtar durante o captiveiro do povo e se transformou em limo.
Quando o povo regressou, já livre, os Sacerdotes apanharam este limo, e o deitaram na madeira do altar, levantado para os sacrificios.
Apenas o sol, lá de cima, começou a lançar seos raios sobre o limo, este se transformou em fogo, e devorou os holocaustos.
Desejo servir-me d’esta figura para explicar o que tenho a dizer n’este e nos seguintes Capitulos.
Convem notar, que por este fogo se deve entender o espirito humano imitando a naturesa do fogo por sua actividade, ligeiresa, calôr e claridade, o qual se torna lodo e limo, escondido n’um centro differente do seo proprio, devido isto á sua alma captiva pela infidelidade.