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Uma Campanha Alegre/II/XIV

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XIV

Fevereiro 1872.

Logo que as recepções, os hinos, os banquetes se produziam para glorificar D.

Pedro II — ele apressava-se a declarar que era apenas Pedro de Alcântara. Quando os horários dos caminhos de ferro, os regulamentos de bibliotecas, ou a familiaridade dos cidadãos o pretendiam tratar como Pedro de Alcântara — ele passava a mostrar que era

D. Pedro II.

De tal sorte que se dizemos que se hospedou entre nós Pedro de Alcântara, erramos — porque ele asseverou que era D. Pedro II. Se nos lisonjeamos por ter hospedado D. Pedro II, desacertamos — porque ele afirmou ser Pedro de Alcântara.

Que farão os historiadores futuros? Dirão que vi ajou em Portugal D. Pedro II?

Mas se ele o negou! Contarão que Portugal foi viajado por Pedro de Alcântara? Mas se ele o contradisse!

Qual é o nome desse homem venerável que passou? A história não tem nome a dar-lhe!

É por isso indispensável, para segurança das crónicas, que se lhe imponha um nome, que, não recordando especialmente Pedro de Alcântara nem D. Pedro II — seja bastante genérico para os abranger ambos; e que ao mesmo tempo seja suficientemente sério para se poder dar a um príncipe, se ele o fosse! e suficientemente simples para se poder dar a um plebeu, se ele o era!

Proporemos portanto aos presentes e aos futuros que Ele — que não pode ser chamado Pedro de Alcântara porque o recusou, nem D. Pedro II porque o vedou — seja simplesmente chamado PSIU!

no match

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Um instante de atenção! O Imperador do Brasil, quando esteve entre nós (e mesmo fora de nós), era alternadamente e contraditoriamente — Pedro de Alcântara e D.

Pedro II.