Dicionário de Cultura Básica/Einstein
EINSTEIN (cientista judeu, teoria da Relatividade) → Atomismo.
Albert Einstein (1879–1955), físico alemão, judeu naturalizado norte-americano, é um gênio da humanidade. Sofrendo de dificuldade de fala na infância, chegou a ser considerado quase um deficiente mental. Foi muito mal na aprendizagem escolar, dedicando-se apenas ao estudo da matemática. Também na vida amorosa não teve muita sorte. Seu biógrafo Armin Hermann relata que Einstein só chorou duas vezes ao longo dos seus 76 anos de idade, nos seus dois casamentos. Mas, com apenas 26 anos, surpreendeu o mundo científico quando começou a publicar suas teses revolucionárias sobre a Física. Negando o princípio do Determinismo, em que estava ancorada a ciência desde os antigos egípcios e gregos, ele descartou definitivamente o postulado da existência de um meio que se pudesse considerar o "repouso absoluto", bem como o "movimento absoluto": tudo é relativo, estando tudo e sempre relacionado com as categorias do espaço e do tempo. Nos "Anais da Física", em 1905, publicou cinco artigos. O quarto, intitulado "Sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento", revolucionou a Física newtoniana (→ Galileu). É a teoria da relatividade especial, que faz a síntese da mecânica clássica, da óptica e da teoria eletromagnética de Maxwell. Nele demonstrou que o espaço e o tempo não são independentes entre si, mas relativos; e que a massa é uma grandeza relativa e não absoluta, variando com o movimento. Ao quinto artigo deu o título de "A inércia de um corpo depende do seu conteúdo em energia?", sendo um corolário do precedente ensaio. Einstein desenvolve a nova idéia de equivalência entre massa e energia; é aí que se encontra a famosa fórmula E=mc2, sendo E a energia, m a massa e c a velocidade da luz. Em 1921, foi galardoado com o Prêmio Nobel de Física, lecionando nas Universidades de Milão, Zurique, Praga, Berlim, Princeton, naturalizado norte-americano, em 1940. Além de físico e matemático, Einstein foi também um grande e profundo pensador. Deleitava-se no silêncio da reflexão científica e filosófica, deixando-nos belos pensamentos sobre vida, arte e religião.