O Guardador de Rebanhos
Aspeto
Poemas do livro
[editar]- Olá, guardador de rebanhos
- Acho tão natural que não se pense
- Acordo de noite subitamente
- Antes o vôo da ave, que passa e não deixa rasto
- Ao entardecer, debruçado pela janela
- Aquela senhora tem um piano
- As bolas de sabão que esta criança
- As quatro canções que seguem
- Às vezes, em dias de luz perfeita e exacta
- Bendito seja o mesmo sol em outras terras
- Como quem num dia de Verão abre a porta
- Como um grande borrão de fogo sujo
- Da mais alta janela da minha casa
- Da minha aldeia vejo quanto a terra
- Deste modo ou daquele modo
- E há poetas que são artistas
- Esta tarde a trovoada caiu
- Estas quatro canções, escrevi-as estando doente
- Eu nunca guardei rebanhos
- Há metafísica bastante em não pensar em nada
- Leve, leve, muito leve
- Li hoje quase duas páginas
- Meto-me para dentro, e fecho a janela
- Não me importo com as rimas
- Nem sempre sou igual no que digo e escrevo
- No entardecer dos dias de Verão, às vezes
- No meu prato que mistura de Natureza!
- Num dia excessivamente nítido
- Num meio-dia de fim de Primavera
- O luar através dos altos ramos
- O luar quando bate na relva
- O meu olhar azul como o céu
- O meu olhar é nítido como um girassol
- O mistério das cousas, onde está ele?
- O que nós vemos das cousas são as cousas
- O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
- Ontem à tarde um homem das cidades
- Os pastores de Virgílio tocavam avenas e outras cousas
- Passa uma borboleta por diante de mim
- Passou a diligência pela estrada, e foi-se
- Pensar em Deus é desobedecer a Deus
- Pobres das flores dos canteiros dos jardins regulares
- Quem me dera que a minha vida fosse um carro de bois
- Quem me dera que eu fosse o pó da estrada
- Rimo quando calha
- Se às vezes digo que as flores sorriem
- Se eu pudesse trincar a terra toda
- Se quiserem que eu tenha um misticismo
- Só a natureza é divina
- Sou um guardador de rebanhos
- Um renque de árvores lá longe, lá para a encosta