O Piolho Viajante/LI
Acabei o meu Prólogo do Vale, vamos agora ao meu caturra da Costa. Tenho tanto que dizer deste machacaz que não sei por onde hei-de começar. Mas é preciso começar com cuidado que ele não é desses caturras que já estão lançados aos rapazes. Este ainda anda por casas particulares, ainda pisa a sua esteira e o seu papagaio e ainda algumas pessoas lhe dão "vossa mercê", sendo ele, coitado, a dar senhoria a todo o mundo, apesar de que não trata senão também com pessoas de "vossemecê" mas que, à força, querem em sua casa mais um furo acima do tratamento usual e, cada um, na sua casa, pode querer o que quiser. Para isso paga com o seu dinheiro. Nestes termos é que era o meu caturra obrigado a dar o tratamento que já disse. Vivia ele de fazer rir as gentes que gostavam de viver a rir e estava tão bem estabelecido, que ainda que ele dissesse uma graça que provocasse o choro, todo o mundo se escangalhava com riso. Nisto ainda nós mostramos a boa-fé em que estamos com as coisas. Numa ocasião, foi ele convidado para assistir ao jantar de uns noivos que se tinham casado com tal ânsia, como os interessados esperam a Nau* dos Quintos, e na sua chegada foi tal o alvoroço e alegria que todos se puseram a rir antes de o ter visto. Entrou ele fazendo muitas cortesias e dizendo ao mesmo tempo estas graciosas palavras:
— Aqui venho eu, tal qual sou. O que posso certificar às senhoras é que venho todo inteirinho, defumei-me em três cheiros para ter o gosto desta amável companhia e espero ser admitido nas suas graças.
Saltou tudo às gargalhadas, um engasgou-se, uma senhora ficou com tosse todo o dia porque lhe deu o cumprimento no goto; outra caiu de uma cadeira abaixo porque se não pôde segurar com o riso. Foi uma balbúrdia tamanha que o mesmo caturra disse consigo: — Safa, que são tolos! Depois de sossegada a assembleia a rogos do dono da casa, para terem tempo de ouvirem os bocadinhos de favos que saíam da boca do bobo, todos concordaram, sem haver um só voto contra, que o homem tinha pilhas de graça. Foi continuando a dizer muitas asneiras às quais ajuntou também alguns atrevimentos e tudo teve muita graça. Disse algumas verdades nas caras dos mesmos culpados e esses mesmos lhe acharam pico ainda que reconhecessem que o vinagre estava bastante forte. Disse suas graças à noiva, que se eu fora o noivo quebrava-lhe duas costelas, mas tudo se tomou em ar de galhofa. Contou várias histórias que tinham sucedido a vários noivos a cujas funções ele tinha assistido e, por elas, bem merecia, logo à primeira, ser posto no meio da rua, seguido de um criado atrás dele, com um pau, mas com a recomendação de lho não pôr na cabeça, por amor de mim, pois que eu não tinha culpa de o chamarem para o ouvirem. Eu ia, porque ele me levava e não tinha outro remédio. Depois, algumas senhoras lhe fizeram várias perguntas que foram respondidas com outras tantas asneiras. Mas cada asneira levou as gargalhadas de todos. Uma das mesmas senhoras, cujos sorrisos faziam felizes mil amantes, estava-os estragando com um caturra! Neste meio tempo foi tudo chamado para a mesa e houve bulhas para se decidir no meio de quem havia de ficar aquele Adónis. Ao que se ouviu uma voz que disse: — Ponham-no no meio da rua que é o seu lugar próprio. O caturra encordoou mas não respondeu ao dito, porque quem o tinha dito era um que tinha uma cara que estava mesmo dizendo: facada. Acabou-se o jantar sem aquele calor que se esperava porque o bobo conheceu que tinha inimigo à vista e a esta classe de gente qualquer coisa os embaça. Despediu-se meio alegre e as senhoras ficaram todas tristes por faltar aquela grande peça na função. Mas ficava um que fazia versos, dizia ele, e julgo que esse entreteria a noite.
Não havia dia que não tivéssemos função. Conhecia o meu caturra todo o mundo e concluía, muitas vezes, negócios em que homens sérios e de carácter ficavam chuchando o dedo. Vivia com uma fartura que me parecia um morgado lá de cima. Os presentes ferviam. Nunca pediu dinheiro que lho negassem. Entrava por toda a parte como cão por porta aberta. Ninguém desconfiava dele e o maroto desconfiava de todos. Era um atrevido o mais humilde do mundo. Acabavam de lhe dar um cachação, ao que ele não podia responder com outro, mas descompunha logo a quem lho tinha dado, e quem lho tinha dado ria-se e eu achava tão tolo, um como o outro. Fazia muita asneira sem graça a que todos achavam graça e juízo. Atacava um homem sério com dichotes e, desta forma, muitas vezes, era este espantado daquela casa, perdendo-se uma amizade por ficar com a interessante do caturra. Mas este divertia, e o outro era um mono que só sabia dar conselhos às filhas da casa, como se ele fora seu pai.
É quase um impossível descrever a vida que passava este mandrião da Itália. Tinha dúzias de vestidos e não dava nada ao mercador. Andava a cavalo e nunca soube por que preço corria a cevada nem que taxa tinha tido a palha. E, por fim, de tudo tinha dependências sem ter ocupação alguma. Afectava de valido para com algumas pessoas. Queria, às vezes, falar de política e mostrar que se fazia tolo e era-o ele na gema. Ali não havia mistura alguma. Se vinha algum sujeito tomar um parecer com ele, afectava muitas vezes de letrado prudente e não decidia as coisas à primeira vista deixando a decisão para o outro dia. E é certo que eu cheguei a ver pessoas, que não tinham nada de tolas, procurarem o seu patrocínio para várias dependências. E fazendo-me isto bastante espécie, me disse um piolho meu amigo: — Tu pareces-me tolo! Pois para ser padrinho precisa-se ter juizo? Antes quase sempre se procura quem tenha dinheiro, a ver se, ao menos, jaz as despesas do baptizado!
Esta razão convenceu-me. Para defender uma causa precisa-se de um bom homem de letras mas para padrinho, basta um que saiba escrever o seu nome. É na situação em que estava o meu caturra. E então quando lhe apareciam estes pretendentes, como lhes respondia com palavras de estalo! Veremos; falaremos; porei todas as minhas forças; se houver ocasião não me descuidarei do seu peditório; agora estou muito embaraçado; deixe-me primeiro concluir certo negócio que tenho entre mãos, e depois espero que também vossemecê será servido. Eu, ao princípio, parecia-me tudo isto graça, e até julgava que ainda que ele pedisse deveras, ninguém havia de fazer caso de um homem cujo ofício era divertir os outros por dinheiro. Mas, ainda mal, enganei-me e vi-o concluir coisas de monta. Será possível, dizia eu, que um caturra entre em coisa séria e que se faça caso de um homem que só serve para se zombar dele, um homem de riso? Uma gaita de feira, que só guincha quando sopram nela e, no entanto, o sábio e o benemérito muitas vezes esteja escondido, comendo mal o que adquire pelo seu trabalho! Que tal está a história! Como as coisas se vão confundindo! O direito parece avesso e o avesso parece direito! A vista dos homens cada vez está mais curta e eles sem quererem usar óculos, por teimarem que os vidros não prestam. Enquanto aos vidros, porém, estou por isso. Se a vista mudou, são precisos vidros novos, não servem os mesmos que algum dia serviram. Mas o óculo de ver a verdade é o mesmo que era. Não está embaciado. Não vêem por ele, porque o não põem no seu lugar. Puxam tanto por ele que mostra os objectos tanto ao longe, e tão pequenos, que nem se distingue o que é. Assim discorria eu. E intentava um piolho emendar o mundo!
O meu caturra cada vez ia florescendo mais. As suas graças iam-se espalhando porque tinham dado em boas mãos. As amizades cresciam e andava já como em moda o ter comunicação com ele. O bom gosto daquele tempo era saber-lhe os ditos para os contar nas companhias e quem não entrava neste jogo cheirava a ranço. Chegava gente à janela para o ver, como se fosse o urso que passasse, com o macaco a cavalo. E havia muita senhora de dom que se julgaria muito feliz se tivesse a fortuna de cair no seu agrado. Mas ele arrotava de farto. Demais a mais era soberbo e vaidoso, além de tolo e basófio. Se ele fora, ao menos, destes bobos que dizem as graças por pão, por verem que já se não dá pão de graça, e vendo que não há outro meio de passar a vida, adoptam, às vezes, uma vida de que não gostam, obrigados pela necessidade, teria desculpa. Mas este, não senhor. Era tolo e ostentava de sábio; era insípido e queria ser gracioso; era atrevido e queria passar por amante; davam-lhe pescoções e julgava-se valido; Enfim, era um amontoado de asneiras e, apesar delas, ia vendo correr-lhe tudo à medida dos seus desejos. Muitos riam-se do que ele fazia, assim, a modo de quem toma um remédio amargo que lhe é bom à saúde. Não lhe achavam graça nenhuma. Mas como era então moda ele ter graça, não havia outro remédio senão achar-lha, ou a tivesse ou não. Pois se algum miserável caía na desgraça de dizer que ele a não tinha? Coitadinho! Punham-no mais raso que o cetim e ficava encartado em tolo, de tal sorte que, em dias de sua vida, não tornava a restabelecer o seu crédito.
As vezes, vinha ele para casa e punha-se a pensar no que havia de dizer no outro dia. Estudava os ditos, encaixava-os, às vezes, tão fora de propósito, que se pareciam como um ovo com um espeto. E, quando ele queria falar sério com graça! E quando dizia algumas coisas por que se lhe deviam dar logo meia dúzia de bofetões, e ainda em cima se punham todos a rir! E assim o animavam, para fazer e dizer quanto lhe viesse à testa.
Uma ocasião o vi numa janela e, querendo escarrar, voltou-se para dentro e escarrou na casa que estava muito bem alcatifada e todos quantos estavam presentes se puseram a rir pela graça e discrição com que ele fez esta galantaria. Achando-se, porém, na mesma sala e no mesmo dia, outro sujeito, que, não estando à janela, escarrou também na casa, todos lhe chamaram porco e malcriado e que parecia que não tinha sido criado com gente. Disse eu então comigo: — Creio que isto de ser caturra tem privilégio de lobisomem! Até quando os outros fazem mal, ele faz bem, fazendo o mesmo que os outros.
Então a sem-cerimónia com que ele entrava em todos os quartos! Todos e todas brincavam com ele e ninguém reparava nisso, porque era bobo. Tudo era para se divertirem. Tinha o privilégio de guarda do serralho, sem ter passado pelos incómodos. Ao menos, eu assim assentei pelas liberdades que lhe vi tomar e que muitas lhe concediam. Mas, ao depois, vim no conhecimento que era por ser homem de quem não se fazia caso, fazendo-se, ao mesmo tempo, o maior caso dele.
Um bobo tem que estudar e tem qualidades muito ocultas que nem todos entendem. É o segredo da abelha. E bem se vê que muitos se querem meter a dizer chufas e não lhes sai nada que preste. Precisam-se maneiras que nem todos têm. Primeiramente, precisa-se ser muito velhaco; cumpre não ter, nem por isso, lá muita vergonha (assim em meia conta) porque, às vezes, levam a sua meia dúzia de sopapos e é preciso mamá-los com cara alegre, senão perde-se a chuchadeira. Outras vezes, é preciso conhecer a vontade do que paga as graças porque, às vezes, também está que, nem de graça, as quer ouvir, e isso é o diabo, porque pode render uma roda de pau. Outras vezes, quer que se descomponha este ou aquele, e é preciso, com um só movimento de olhos que ele faça, reconhecer o sinal e começar o ataque. Isto tem que fazer, não é coisa que se aprenda ali em vinte e quatro horas. Para estar disposto a toda a hora para o que os outros querem à sua fantasia, é preciso uma paciência muito particular. O dom de tolo, como deve ser, não é concedido a todos. O ser gracioso, por ordenado, faz muita diferença do ser gracioso que não ganha dinheiro; aquele negoceia com palavras, e este dá-as de graça; este diz o que lhe vem à boca e aquele esquadrinha com todo o cuidado as que melhor poderão agradar, porque, como são para vender, cumpre que sejam de escolha. E, se uma vez se cria má fama, acabou-se o ofício e, acabado o ofício, acabou-se o comer. Que a um bobo só dá de comer aquele que o tem de mais, aquele que não lhe faz incómodo o que incomoda tanta gente.
Uma coisa achava eu boa no tal gracioso e era que, se estava deitado sobre um canapé, como vilão em casa de seu sogro, ainda que entrasse o dono da casa não se tirava da postura, nem vénia fazia e dizia ao que entrava: — Podes sentar-te, esta casa é tua. Que há lá de novo? O que causava grande gosto e motivava grandes risadas, pelo dito ser tanto a tempo. Sucedeu, porém, uma vez, estar um pobre deitado sobre outro canapé, porque lhe tinha dado uma dor que o impedia de mexer-se. E, entrando também o dono da casa e vendo que o homem não se levantava, descompô-lo de nomes e, ainda que lhe desculpasse, dizendo que não o podia fazer por uma grande dor que o afligia, respondeu-se-lhe que era muito mau lugar para ter dores, que fosse tê-las na casa e fosse mais polido.
Eis aqui como estão as coisas. O tolo pode estar sentado porque é moda ter tolos em casa e o que tem a dor, a ponto de se não poder mexer, é um desatento e vá lá ter dores onde quiser. Numa palavra: o caturra estava revestido de toda a autoridade para poder fazer todas as asneiras que quisesse. Então é que eu reconheci ser verdade o que dizia um homem de juízo, quando se disputava sobre este ou aquele ser tolo ou não. Acudia ele logo muito depressa e dizia: — Olá, se é tolo! Assim eu o fora! Eu fazia-me espécie a razão por que um homem que tinha juízo, desejava ser tolo. Mas, ao depois, vim ao conhecimento que é muito melhor vida. É, porém, preciso fazer diferença dos tolos e dos graciosos. Para ser tolo, cumpre sê-lo à satisfação dos donos da casa, e para ser gracioso deve ter-se disposição para se levar cacholetas. E, para unir ambas as coisas, e necessário que se ajuntem as duas disposições, porque se um homem é engraçado por natureza e a esta graça ajunta um juízo claro, esse não faz fortuna senão com pessoas de juízo. E a fortuna, por força que há-de ser muito pequena, porque os mais acham-no muito desenxabido e até mesmo lhes tenho ouvido chamar uns pedaços de asno e outros dizeres: — Quer meter-se a engraçado e ele graça nenhuma tem. Falta-lhe o melhor! Vejam que desgraça!, que até no ser tolo e ter juízo é conforme aos tempos, de forma que um, que no século passado passava por asno, podia muito bem neste século ser admitido por douto, segundo as circunstâncias do tempo. E não se querem desenganar que o tempo é que faz as coisas! Assim como às cabeças por fora, em diferentes eras, se lhes puseram diferentes toucados, da mesma forma os miolos, que estão por dentro, pensam assim ou assado. Eu, que não sou muito antigo, tenho visto coisas que no meu tempo eram olhadas com mofa e risos e que hoje são muito sérias e se tratam amigavelmente e que se olha para elas como se tivessem nascido com a gente. Mas não me vá eu desviando do que devo, como costumo, coisa que já a mim mesmo me enfastia.
Eu, pelo costume em que andava de ouvir graças, já também as dizia e fazia as minhas caturrices menos más. E as piolhas que moravam comigo na mesma cabeça, já todas se ajuntavam, à noite, a ouvir-me e eu passava então pelo piolho mais engraçado do meu tempo. E o mais é que eu falava sem saber o que falava e eu mesmo não podia conhecer o porque elas se riam, porque eu próprio não achava graça nenhuma. Mas passava boa vida e era muito procurado. E mesmo em casas onde eu não poderia ter ido quando mostrava juízo, fui admitido depois de tolo. E dizia eu comigo que isto de ser tolo suponho que é fazenda de contrabando, que tão procurados são pelas senhoras. Vamos com o tempo, ele assim o quer, eu só por mim não o posso emendar. O meu patrão passa às mil maravilhas, eu, à proporção, menos mal. Que me importa a mim que o mundo o queira assim? Deixá-lo querer, vamos como ele quer visto ele não querer o que eu quero. O que digo a todos é que quem tiver jeito para a vida, que o aproveite porque é, como dizem, uma vida grossa. Todos suam e choram para ganhar de comer e este é quase o único ofício em que se descansa, folga e ri comendo ao mesmo tempo muito bem. Mas é preciso lembrar, a quem se quiser estabelecer nesta ocupação, que não procure casas onde os donos tenham juízo. Procure esses modistas, esses que pilharam herança grande e a desejam gastar com muita brevidade; esses que querem ter de tudo, não tendo nada; esses que afectam de enciclopédicos e não são senão... senão o que eles quiserem ser. Desses que gastam trinta tendo dez, sem ninguém lhes escrever os milagres &c. Por aqui é que hão-de ir que, cá pelas outras casas, aonde se juntam aqueles que têm graça, que têm juízo, cuja companhia se faz amável e que juntam a tudo isto a probidade, por aí, nada. Numa palavra, do caturra de sopapo e cacholeta é de quem falo, é em quem eu mordo, é, por fim, o meu patrão.
Assim fomos vivendo tendo sempre a mesma saída, e o patrão com tanta felicidade no negócio que, tendo cada vez menos graça, cada vez lhe achavam mais. E já ia passando a dar-lhe incómodo o divertimento porque se deitava muito tarde e erguia-se muito cedo, comia muito, a digestão era muito pouca, de forma que ia emagrecendo aos palmos e ia dando cuidado aos seus amigos que, apesar do dó e da doença, não deixavam de o desfrutar, ainda que ele lhes pagasse na mesma moeda, porque também os desfrutava. A saúde ia desaparecendo e quanto mais esta fugia, mais a toleima lhe crescia, mas esta não supria aquela. Até que fui observando que ele passava noites em claro sem pregar olho. Não tinha receio que ele endoidecesse por aquela regra, que parece geral, que ninguém perde o que não tem. Mas vi que não há regra sem excepção. Um tolo pode ser ainda mais tolo com o tempo; logo um tolo ainda tem alguns degraus mais para descer e, por consequência pode perder aquele bocadinho que tem entre o mais e o menos. O que sei é que o meu caturra já não dormia nada e, em poucos dias, se pôs doido confirmado de se romper pelo que agarraram nele, prenderam-no de pés e mãos e levaram-no para a casa onde se dá juízo a pau e, apenas lá chegou, saltaram nele, raparam-no e botaram os cabelos num pátio onde, por minha desgraça, me vi caído sem amparo. Andavam ali uns poucos de homens a passear, bastante mal vestidos. Passei para o que me pareceu mais aninhado e soube, depois, que era um doido que já estava manso. Um dos mais galantes daquela companhia e que faz o objecto da Carapuça LII.