Saltar para o conteúdo

Poesias (Zaluar)

Wikisource, a biblioteca livre

POESIAS


DE

AUGUSTO EMILIO ZALUAR.

 

 

LISBOA

NA IMPRENSA NACIONAL.
1846.

POESIAS.

POESIAS


DE

AUGUSTO EMILIO ZALUAR.

 

 
 

LISBOA

NA IMPRENSA NACIONAL.

1846.

A SUA Ex.ª o Sr.
 
ANTONIO DE MENEZES VASCONCELLOS DE DRUMMOND
 
DIGNO REPRESENTANTE
 
DO
 

IMPERIO DO BRAZIL

 
JUNTO Á
 
CORTE DE PORTUGAL
 
Em testemunho d′amizade e gratidão
 

Offerece o Auctor.


Estou certo que cousa nenhuma poderá desculpar-me a temeridade de publicar este livro de versos.—Eis-aqui o motivo por que julgo inutil escrever um prologo.—Contar a historia dos acontecimentos intimos que os inspiraram? — Se elles não tiverem arte de o revelar; serão inuteis todas as minhas palavras agora. — Um momento de tristeza passado á beira de um lago nas boras de melancolia; — uma folha secca fluctuante nas agoas de um ribeiro; — uma phantasia de amor; — um desejo muitas vezes louco; — e tantos mysterios do coração, que eu tenho sabido sentir; mas que por ventura não tenho tido o condão de revelar; — são os acontecimentos que os inspiraram: — são a chronica de todos elles. Estou certo, torno a repetir, que nada me poderá desculpar este arrojo temerario, que commetto,— talvez o arrependimento siga de bem perto este livro;— mas um testemunho, que preciso dar á amizade dos meus amigos, a que vão dedicados, — e o desempenho de uma palavra, que dei, — são os motivos, que me animam unicamente a publical-os.

 

Lisboa 18 de Junho de 1846.

Brevemente se publicará a segunda parte d’esta obra, que deve completar o primeiro volume das Poesias do Auctor.

 

 
Preço d’esta parte 240 réis.

Todas as obras publicadas antes de 1.º de janeiro de 1930, independentemente do país de origem, se encontram em domínio público.


A informação acima será válida apenas para usos nos Estados Unidos — o que inclui a disponibilização no Wikisource. (detalhes)

Utilize esta marcação apenas se não for possível apresentar outro raciocínio para a manutenção da obra. (mais...)