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O ritmo antigo que há em pés descalços

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O ritmo antigo que há em pés descalços,
Esse ritmo das ninfas repetido,
   Quando sob o arvoredo
   Batem o som da dança,
Vós na alva praia relembrai, fazendo,
Que scura a spuma deixa; vós, infantes,
   Que inda não tendes cura
   De ter cura, reponde
Ruidosa a roda, enquanto arqueia Apolo,
Como um ramo alto, a curva azul que doura,
   E a perene maré
   Flui, enchente ou vazante.