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Diz a Transgressão no coração do iníquo: Não há medo de Deus diante dos seus olhos;
Porque ela o lisonjeia no seu coração, dizendo Que a sua iniqüidade não há de ser descoberta e detestada.
As palavras da sua boca são iniqüidade e dolo; Deixou de ser sábio e de fazer o bem.
Maquina a iniqüidade no seu leito; Detém-se em caminho que não é bom; Não dá de mão o mal.
A tua benignidade, Jeová, chega aos céus; A tua fidelidade até as nuvens.
A tua justiça é como as montanhas de Deus; Os teus juízos são um abismo profundo: Tu, Jeová, preservas os homens e os animais.
Quão preciosa é a tua benignidade, ó Deus! Os filhos dos homens refugiam-se debaixo da sombra das tuas asas.
Eles serão saciados com a gordura da tua casa; Far-lhes-ás beber da torrente das tuas delícias.
Pois em ti está a fonte da vida; Na tua luz veremos a luz.
Continua a tua benignidade aos que te conhecem, E a tua justiça aos retos de coração.
Não venha contra mim o pé de soberba. E não me repila a mão dos iníquos.
Ali estão caídos os que obram a iniqüidade; Estão derrubados, e não se poderão levantar.