O Garatuja
Aspeto
J. DE ALENCAR
ALFARRABIOS
CRONICAS DOS TEMPOS COLONIAES
I
O GARATUJA
RIO DE JANEIRO
B. L. GARNIER
Livreiro-Editor do Instituto Historico
69, Rua do Ouvidor, 69
Sumário
- Apresentação
- Capítulo I: Três antigos luzeiros escapos a poeira dos tempos
- Capítulo II: A mais afiada língua entre as famosas que então havia na leal cidade de S. Sebastião.
- Capítulo III: Um tipo que já não se encontra no tempo d'agora
- Capítulo IV: Porque o Sebastião Freire não fechava mais os olhos para fazer o sinal público
- Capítulo V: Como se ajeitava um enjeitado naquele século pudico
- Capítulo VI: Desacato que cometeu Ivo contra as reverendíssimas ventas da companhia
- Capítulo VII: O caipora que foi a causa de toda a embrulhada da excomunhão
- Capítulo VIII: Sumiço que levou um cupido armado em guerra, e estampado em pergaminho
- Capítulo IX: Prova-se a boa razão que teve Camões entrelaçando a mitologia com o catolicismo
- Capítulo X: Do alvoroço que produziu um grilo na noite da novena
- Capítulo XI: No fim das contas ei-lo o rato dentro do queijo
- Capítulo XII: Do primeiro traslado que o Ivo tirou no cartório
- Capítulo XIII: Uma edição antiga do prelado moderno
- Capítulo XIV: Onde se mostra que se os povos servem de instrumento, também os reis servem às vezes de pretexto.
- Capítulo XV: Utilidade que um namorado pode tirar dos rivais e dos pintos
- Capítulo XVI: Perigo de meter uma franga no poleiro, quando não se tem o costume de lidar com a criação.
- Capítulo XVII: Prognóstico tirado por um tabelião da ascensão ou gravitação do nariz de seu escrevente
- Capítulo XVII: Da pesca famosa que fez o Ivo nos bagres que lhe perseguiam a piabinha
- Capítulo XIX: Mostra-se a verdade dos dois anexins, que "o bocado não é para quem o fez" e que "paga o justo pelo pecador"
- Capítulo XX: Um beca do século XVII que não chega aos calcanhares dos modernos temudos
- Capítulo XXI: Como se arranjava outrora um motim para desafio do bom povo fluminense, em vez das insípidas luminárias que lhe dão agora
- Capítulo XXII: Uma cerimônia que já não se vê hoje em dia, apesar de ainda haver procissões e mascaradas de igreja
- Capítulo XXIII: Onde se vê trabalhar a governança antiga, e se reconhece que nesse mecanismo havia de mais um cilindro chamado povo, que hoje não existe
- Capítulo XXIV: Processo pelo qual inventou o Ivo o que hoje se chama o homem da situação
- Capítulo XXV: Um dos casos em que a autoridade obtempera prontamente a vontade do povo, e tira a sardinha com a mão do gato
- Capítulo XXVI: Ainda uma vez se prova que o povo é em todos os tempos a mesma criança travessa, a quem se engabela com um doce ou um boneco
- Capítulo XXVII: Onde se vê a importância jurídica do medo na decisão dos casos mais intricados da teologia
- Capítulo XXVIII: Mais um exemplo da ingratidão daqueles a quem a popularidade eleva ao pináculo da glória