Saltar para o conteúdo

Utilizador:Antonio Nambalu Mule/Livros/Obras de Camões

Wikisource, a biblioteca livre

Obras de Camões

[editar]
Obras completas de Luis de Camões
Anexo:Sonetos de Camões em espanhol
Obras completas de Luis de Camões/Prefação
A chaga que, Senhora, me fizestes
A formosura desta fresca serra
A Morte, que da vida o nó desata
A perfeição, a graça, o doce geito
A violeta mais bella que amanhece
Agora toma a espada, agora a pena
Ah Fortuna cruel! ah duros Fados!
Ah minha Dinamene! assi deixaste
Ai amiga cruel! que apartamento
Alegres campos, verdes arvoredos
Alegres campos, verdes, deleitosos
Alma gentil, que á firme eternidade
Alma minha gentil, que te partiste
Amor he hum fogo que arde sem se ver
Amor, com a esperança ja perdida
Amor, que em sonhos vãos do pensamento
Amor, que o gesto humano na alma escreve
Apartava-se Nise de Montano
Apollo e as nove Musas, descantando
Aquella fera humana que enriquece
Aquella que, de pura castidade
Aquella triste e leda madrugada
Aqui de longos damnos breve historia
Ar, que de meus suspiros vejo cheio
Anexo:Sonetos de Camões em espanhol/Ayudame, Señora, á hacer venganza
Bem sei, Amor, que he certo o que receio
Brandas águas do Tejo que, passando
Busque Amor novas artes, novo engenho
Campo! nas syrtes deste mar da vida
Cantando estava hum dia bem seguro
Chara minha inimiga, em cuja mão
Coitado! que em hum tempo chóro e rio
Com grandes esperanças ja cantei
Como fizeste, ó Porcia, tal ferida?
Como podes (oh cego peccador!)
Como quando do mar tempestuoso
Conversação doméstica affeiçoa
Correm turbas as águas deste rio
Crescei, desejo meu, pois que a Ventura
Criou a natureza Damas bellas
Anexo:Sonetos de Camões em espanhol/Cuanto tiempo ha que lloro un dia triste
Cá nesta Babylonia donde mana
Dai-me hũa lei, Senhora, de querer-vos
De amor escrevo, de amor trato e vivo
De Babel sôbre os rios nos sentámos
De cá, donde somente o imaginar-vos
De frescas belvederes rodeadas
De mil suspeitas vãas se me levantão
De pungentes estimulos ferido
De quantas graças tinha a natureza
De tão divino accento em voz humana
De vós me parto, ó vida, e em tal mudança
Debaixo desta pedra está metido
Debaixo desta pedra sepultada
Desce do ceo immenso Deos benino
Despois de haver chorado os meus tormentos
Despois de tantos dias mal gastados
Despois que Magalhães teve tecida
Despois que quiz Amor que eu só passasse
Despois que vio Cibele o corpo humano
Ditosa penna, como a mão que a guia
Ditoso seja aquelle que somente
Diversos dões reparte o Ceo benino
Divina companhia, que nos prados
Doces e claras águas do Mondego
Doces lembranças da passada gloria
Dos antigos Illustres, que deixárão
Dos ceos á terra desce a mor Belleza
Em Babylonia sôbre os rios, quando
Em flor vos arrancou, de então crescida
Em formosa Lethea se confia
Em prisões baixas fui hum tempo atado
Em quanto quiz fortuna que tivesse
Anexo:Sonetos de Camões em espanhol/En una selva al dispuntar del dia
Erros meus, ma Fortuna, Amor ardente
Esfôrço grande, igual ao pensamento
Espanta crescer tanto o crocodilo
Esses cabellos louros e escolhidos
Este amor, que vos tenho limpo e puro
Este terreste caos com seus vapores
Está o lascivo e doce passarinho
Está-se a Primavera trasladando
Eu cantarei de amor tão docemente
Eu cantei ja, e agora vou chorando
Eu me aparto de vós, Nymphas do Tejo
Ferido sem ter cura perecia
Foi ja n'hum tempo doce cousa amar
Foi-se gastando a esperança (Luís de Camões)
Formosa Beatriz, tendes taes geitos
Formosos olhos, que na idade nossa
Formosura do Ceo a nós descida
Gentil Senhora, se a Fortuna imiga
Grão tempo ha ja que soube da Ventura
Guardando em mi a Sorte o seu direito
He o gozado bem em água escrito
Horas breves de meu contentamento
Hum firme coração posto em ventura
Hum mover de olhos, brando e piedoso
Huma admiravel herva se conhece
Illustre e digno ramo dos Menezes
Imagens vãas me imprime a phantasia
Anexo:Imprimir/História da Província de Santa Cruz
Ja a roxa e branca Aurora destoucava
Ja a roxa manhãa clara
Ja cantei, ja chorei a dura guerra
Ja claro vejo bem, ja bem conheço
Ja do Mondego as águas apparecem
Ja he tempo, ja, que minha confiança
Ja não posso ser contente (Luís Vaz de Camões)
Julga-me a gente toda por perdido
Anexo:Sonetos de Camões em espanhol/Las peñas retumbaban al gemido
Leda serenidade deleitosa
Lembranças saudosas, se cuidais
Lembranças, que lembrais o bem passado
Levantai, minhas Tagides, a frente
Lindo e subtil trançado, que ficaste
Anexo:Sonetos de Camões em espanhol/Los ojos que con blando movimiento
Mal, que de tempo em tempo vás crescendo
Males, que contra mim vos conjurastes
Menina dos olhos verdes (Luís Vaz de Camões)
Anexo:Sonetos de Camões em espanhol/Mi gusto y tu beldad se desposaron
Anexo:Sonetos de Camões em espanhol/Mil veces entre sueños tu figura
Mil vezes determino não vos ver
Moradoras gentis e delicadas
Mudão-se os tempos, mudão-se as vontades
N'hum bosque, que das Nymphas se habitava
N'hum jardim adornado de verdura
Na desesperação ja repousava
Na fonte está Leonor (Luís Vaz de Camões)
Na margem de hum ribeiro, que fendia
Na metade do ceo subido ardia
Naiades, vós que os rios habitais
Anexo:Sonetos de Camões em espanhol/No bastaba que amor puro y ardiente
No mundo poucos annos e cansados
No mundo quiz o Tempo que se achasse
No regaço de mãe Amor estava
No tempo que de amor viver sohia
Nos braços de hum Sylvano adormecendo
Novos casos de Amor, novos enganos
Nunca em amor damnou o atrevimento
Não ha louvor que arribe á menor parte
Não passes, caminhante. Quem me chama?
Não sei se m’engana Helena
Não vás ao monte, Nise, com teu gado
O ceo, a terra, o vento socegado
Anexo:Sonetos de Camões em espanhol/O claras águas deste blando rio
O culto divinal se celebrava
O cysne quando sente ser chegada
O filho de Latona esclarecido
O fogo que na branda cera ardia
O raio crystallino se estendia
Oh como se me alonga de anno em ano
Oh quanto melhor he o supremo dia
Oh quão caro me custa o entender-te
Oh rigorosa ausencia desejada
Olhos, aonde o Ceo com luz mais pura
Ondados fios de ouro reluzente
Ondados fios de ouro, onde enlaçado
Onde acharei lugar tão apartado
Onde mereci eu tal pensamento
Onde porei meus olhos que não veja
Anexo:Sonetos de Camões em espanhol/Orfeo enamorado que tañia
Ornou sublime esfôrço ao grande Atlante
Os meus alegres, venturosos dias
Os olhos onde o casto Amor ardia
Os Reinos e os Imperios poderosos
Os vestidos Elisa revolvia
Para se namorar do que criou
Passo por meus trabalhos tão isento
Pede o desejo, Dama, que vos veja
Pensamentos, que agora novamente
Pois meus olhos não cansão de chorar
Pois torna por seu Rei e juntamente
Por cima destas águas forte e firme
Anexo:Sonetos de Camões em espanhol/Por gloria tuve un tiempo el ser perdido
Por os raros extremos que mostrou
Por sua Nympha Céphalo deixava
Porque a tamanhas penas se offerece
Porque quereis, Senhora, que offereça
Presença bella, angelica figura
Quando a suprema dor muito me aperta
Quando da bella vista e doce riso
Quando de minhas mágoas a comprida
Quando o sol encoberto vai mostrando
Quando os olhos emprégo no passado
Quando se vir com água o fogo arder
Quando vejo que meu destino ordena
Quanta incerta esperança, quanto engano!
Quantas vezes do fuso se esquecia
Quanto tempo, olhos meus, com tal lamento
Que doudo pensamento he o que sigo?
Que esperais, esperança? Desespéro
Que levas, cruel Morte? Hum claro dia
Que me quereis perpétuas saudades?
Que modo tão subtil da natureza
Que poderei do mundo ja querer
Que vençais no Oriente tantos Reis
Quem diz que Amor he falso, ou enganoso
Quem fosse acompanhando juntamente
Quem jaz no grão sepulchro, que descreve
Quem pode livre ser, gentil Senhora
Quem pudéra julgar de vós, Senhora
Quem vê, Senhora, claro e manifesto
Quem, Senhora, presume de louvar-vos
Anexo:Sonetos de Camões em espanhol/Revuelvo en la incesable fantasía
Se algum'hora essa vista mais suave
Se as penas com que Amor tão mal me trata
Se com desprezos, Nympha, te parece
Se como em tudo o mais fostes perfeita
Se da célebre Laura a formosura
Se despois de esperança tão perdida
Se me vem tanta gloria só de olhar-te
Se pena por amar-vos se merece
Se quando vos perdi, minha esperança
Se somente hora alguma em vós piedade
Se tanta pena tenho merecida
Se tomo a minha pena em penitencia
Seguia aquelle fogo, que o guiava
Sempre a Razão vencida foi de Amor
Senhor João Lopes, o meu baixo estado
Senhora minha, se eu de vós ausente
Sentindo-se alcançada a bella esposa
Sete annos de pastor Jacob servia
Anexo:Sonetos de Camões em espanhol/Si el fuego que me enciende, consumido
Suspiros inflammados que cantais
Sôbolos rios que vão
Sôbre os rios do Reino escuro, quando
Tal mostra de si dá vossa figura
Tanto de meu estado me acho incerto
Tanto se forão, Nympha, costumando
Todo o animal da calma repousava
Tomava Daliana por vingança
Tomou-me vossa vista soberana
Tornae essa brancura á alva assucena
Transforma-se o amador na cousa amada
Vencido está de amor Meu pensamento
Verdade, Amor, Razão, Merecimento
Vossos olhos, Senhora, que competem
Vão as serenas ágoas
Vós Nymphas da Gangetica espessura
Vós outros, que buscais repouso certo
Vós, que de olhos suaves e serenos
Vós, que escuitais em Rimas derramado
Anexo:Sonetos de Camões em espanhol/Á la margen del Tajo, en claro dia
Árvore, cujo pomo bello e brando