As Minas de Prata
Aspeto
J. DE ALENCAR.
AS MINAS DE PRATA
ROMANCE.
I.
RIO DE JANEIRO.
B. L. GARNIER, EDITOR
69, — rua do ouvidor, — 69
—
1865.Sumário
Primeira Parte
- Capítulo I: Em que se faz conhecimento com dois mancebos de boas prendas
- Capítulo II: Como outrora rezavam na missa duas beatinhas baianas
- Capítulo III: Em que mestre Bartolomeu revela seus dotes para a solfa cantada
- Capítulo IV: Em que vem à lume um papel velho
- Capítulo V: Quem era o licenciado Vaz Caminha, aliás doutor de capelo
- Capítulo VI: Que dá uma versão da história do célebre Robério Dias
- Capítulo VII: Que trata das novas do reino e do mais que seguiu-se
- Capítulo VIII: Como o padre provincial deu xaque ao rei e foi xaqueado
- Capítulo IX: Fica bem averiguado que o latim é uma língua bárbara
- Capítulo X: De como se correu segunda lança
- Capítulo XI: O que tem de ser sempre é
- Capítulo XII: Da sábia controvérsia de dois canonistas sobre casos de consciência bem escabrosos
- Capítulo XIII: Dos combates que houve em honra da princesa moura
- Capítulo XIV: Que reza de magarefes e alfeloeiras
- Capítulo XV: Da malga que se bebia na taberna do judengo
- Capítulo XVI: Do que são rosas e mais amores
- Capítulo XVII: Que fazia Elvira enquanto Inesita bailava os machatins
- Capítulo XVIII: Em que os argueiros parecem cavaleiros
- Capítulo XIX: Quanto ingrato já era no século XVII o mister de escritor
- Capítulo XX: Por que o irmão Bernardo não acabou o sono da madrugada
- Capítulo XXI: Como se achou o capitão de mato tão a ponto de socorrer seu colaço
- Capítulo XXII: Que há males que vêm para bem
- Capítulo XXIII: Cavalarias altas do Doutor Vaz Caminha
Segunda Parte
- Capítulo I: Quando as uvas são mais saborosas que os beijos
- Capítulo II: Como as asas começam de crescer à mariposa
- Capítulo III: Como o padre Cura aprende um caso, que lhe não ensinara seu leitor de teologia
- Capítulo IV: Em que o hábito faz o monge
- Capítulo V: Em que mestre Brás revela seu talento diplomático
- Capítulo VI: Novas proezas da advocacia andante do Doutor Vaz Caminha
- Capítulo VII: Um amor que nasceu mal-agourado
- Capítulo VIII: Onde se prova a virtude das alféloas de Joaninha
- Capítulo IX: De como o alferes foi passado pelo fundo de uma agulha
- Capítulo X: Por qual razão maior o P. Molina jantou gordo na sexta-feira
- Capítulo XI: Onde se espreme o soro de um coração de donzela
- Capítulo XII: Como naquele tempo se fazia oposição ao governo
- Capítulo XIII: O que havia no misterioso palanquim
- Capítulo XIV: Como a bengala bem manejada pode mais que muitas espadas
- Capítulo XV: Como Vaz Caminha escreveu torto por linhas direitas
- Capítulo XVI: No qual o cristão se faz judas
- Capítulo XVII: Em que se cava o passado para enterrar uma esperança
- Capítulo XVIII: Como cede a glosa ao enigma
- Capítulo XIX: Uma pena por um punhal
- Capítulo XX: Onde o alferes vai buscar lã e sai tosquiado
- Capítulo XXI: Como o lírio se transforma em cardo
- Capítulo XXII: Os três sentidos de João Fogaça
Terceira Parte
- Capítulo I: Como Estácio evadiu-se de uma prisão para cair em outra
- Capítulo II: Do céu ao fundo do mar
- Capítulo III: Em que o rato fura a casca do queijo mas não chega ao miolo
- Capítulo IV: Mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga
- Capítulo V: Que refere o suicídio de uma virtude
- Capítulo VI: Do mais que sucedera na Bahia
- Capítulo VII: No fim das contas cai o rato na ratoeira
- Capítulo VIII: Como brota o amor entre goivos
- Capítulo IX: Avança o P. Molina a sua reserva
- Capítulo X: Milagre do gelo que se derrete em bálsamo
- Capítulo XI: O círculo vicioso da fortuna adversa
- Capítulo XII: Esperança é flor que brota em toda a parte
- Capítulo XIII: Remonta a águia o voo
- Capítulo XIV: A boca na botija
- Capítulo XV: A criança enjeitada e a herança rejeitada
- Capítulo XVI: A esfinge do drama no deserto
- Capítulo XVII: A caça caçando o caçador
- Capítulo XVIII: O caos eterno do coração da mulher
- Capítulo XIX: Um impedimento matrimonial não cogitado pelos canonistas
- Capítulo XX: Estrangulação de uma derradeira esperança
- Capítulo XXI: Onde o acaso representa seu papel de bufo na tragédia humana
- Capítulo XXII: Itinerário da decepção ao desengano
- Capítulo XXIII: Em que Estácio prossegue na sua via dolorosa
- Capítulo XXIV: Et erunt duo in carne una
- Capítulo XXV: Vanitas vanitatum et omnia vanitas
- Capítulo XXVI: A rosa reflorida e a bonina ceifada
- Capítulo XXVII: À beira de um esquife
- Epílogo