Horto (1910)

Wikisource, a biblioteca livre
Saltar para a navegação Saltar para a pesquisa
AUTA DE SOUZA
 
HORTO
 

2ª EDIÇÃO

 
AILLAUD, ALVES & Cia
PARIS
96, BOULEVARD MONTPARNASSE
FRANCISCO ALVES & Cia
RIO DE JANEIRO
166, RUA DO OUVIDOR, 166

LISBOA. — 242, RUA AUREA, 1º

BELLO HORIZONTE
1055, RUA DA BAHIA, 1055
SÃO PAULO
65, RUA DE S. BENTO, 65

1910

Deus que nos lançou uns nos braços de outros, não ha de separar-nos para sempre...

·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·

Ver-nos-hemos em uma outra vida, onde os que soffreram nesta serão compensados; onde o que muito amou na terra tornará a encontrar as almas amadas n’um outro mundo sem lagrimas e sem morte.


Os tumulos dos teus dão-te regaços!
Ama-te a sombra do salgueiro afflicto...
Vae, pois, meu livro! e como o corvo agreste
Traz-me, no bico, um ramo de cypreste!


A’ memoria de meu pae, de minha mãe e de meu irmão.

Ás boas irmãs do Collegio da Estancia, em Pernambuco, almas formosas e santas que me educaram o coração e o espirito, offereço o que ha de mais puro nestes singelos versos.

Auta.


A meus irmãos

INDICE
Pags.
 92
INEDITOS

Notas[editar]