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Wikisource, a biblioteca livre
Crônica do Viver Baiano Seiscentista
*
por
Gregório de Matos
Os Homens Bons
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.
18067
Crônica do Viver Baiano Seiscentista
*
—
Os Homens Bons
Gregório de Matos
Pessoas Muito Principais
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]
Salve, Celeste Pombinha
Venho, Madre de Deus, ao Vosso monte
Entre as partes do todo a melhor parte
O todo sem a parte não é todo
Oh, quanta divindade, oh quanta graça
Ofendi-vos, Meu Deus, bem é verdade
Meu Deus, que estais pendente em um madeiro
Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado
Tremendo chego, meu Deus
Meu amado Redentor
Meu Deus, que será de mim?
Divina flor, se en essa pompa vana
Ya rendida, y prostrada mas que vana
Isto, que ouço chamar por todo o mundo
Na oração, que desaterra
Que és terra Homem, e em terra hás de tornar-te
Ai de mim! Se neste intento
O alegre do dia entristecido
Para Mãe, para Esposa, Templo, e Filha
Como na cova tenebrosa, e escura
Antes de ser fabricada
A Rainha celestial
Temor de um dano, de uma oferta indício
Ó magno serafim, que a Deus voaste
Deus, que é vosso amigo d'alma
Gosta Cristo de mostrar
Entrou um bêbado um dia
Na conceição o sangue esclarecido
Soberano Rei da Glória
Sol, que estando abreviado
Emblema de amor mais puro
Agora que entre candores
Escutai vossos efeitos
Exercite os mais subidos
Ai Senhor, quem alcançara
Porém justamente espera
Ai meu bem! ai meu Esposo!
Ai que bem se deixa ver
Porque, quem em pão se encerra
Que muito, que vivo alento
Ó divina Onipotência!
Ó Soberana Comida!
Ó poder sempre infinito
Com razão, divina neve
Ora quereis, doce Esposo
Levantai minha humildade
Uni meu sujeito indigno
Ai quem tal bem merecera!
Ai quem soubera querer-vos!
Mas se sois lince divino
Que importa, que meus cuidados
Assim pois vós sabeis tudo
Pessoas Beneméritas
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Este, Senhor, que fiz leve instrumento
Hoje pó, ontem Deidade soberana
Nasces, Infanta bela, e com ventura
Bem disse eu logo, que éreis venturosa
Nascestes bela, e fostes entendida
Se a dar-te vida a minha dor bastara
Filha minha Isabel, alma ditosa
Um soneto começo em vosso gabo
Tanta virtude excelente
Nesse precipício, Conde
Quando a morte de Abner David sentia
Aqui jaz o coração
(I)
Aqui jaz o coração
(II)
Em três partes enterrado
Homens de Bem
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]
Ó caso o mais fatal da triste sorte!
Teu alto esforço, e valentia forte
Quem há de alimentar de luz ao dia
Oh não te espantes não, Dom Antonio
Tempo, que tudo trasfegas
Preso entre quatro paredes
Senhor Antão de Sousa de Meneses
De flores, e pedras finas
Daqui desta Praia grande
Generoso Dom Francisco
Do Prado mais ameno a flor mais pura
Em essa de cristal campanha errante
No Reino de Netuno submergido
Nasce el sol de los astros presidente
Num dia próprio a liberalidades
Senhor: se quem vem, não tarda
Senhor: Os Negros Juízes
Senhor: deste meu Sobrinho
Sei eu, Senhor, que Vossa Senhoria
Se da Guarda pareceis
Quem, Senhor, celebrando a vossa idade
A quem não dá aos fiéis
No culto, que a terra dava
Entre aplausos gentis com luz preclara
Veio ao Espírito Santo
Estas as novas são de Antônio Luí=
Que aguarde Luís Ferreira de Norô=
No beco do cagalhão
Quem aguarda a luxúria do Tucano
Quem sai a mijar de Beja
Sal, cal, e alho
Desta vez acabo a obra
Agora saio eu a campo
Bangüê, que será de ti
Vá de retrato
Quando Deus redimiu da tirania
Alto Príncipe, a quem a Parca bruta
Vindes da Mina, e só trazeis a fama
Hoje é melhor ter mina, que ter fama
Nos assuntos, que dais à vossa fama
Oitavas canto agora por preceito
A Nossa Sé da Bahia
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A nossa Sé da Bahia
Quem da religiosa vida não se namora, e agrada
Subi a púrpura já, raio luzente
Neste túmulo a cinzas reduzido
Este mármore encerra, ó Peregrino
Hoje os Matos incultos da Bahia
Tal frota nunca viram as idades
Bem-vindo seja, Senhor, Vossa llustríssima
Apareceram tão belas
Senhor; os Padres daqui
Brilha em seu auge a mais luzida estrela
Um benemérito peito
Via de perfeição é a sacra via
Inda está por decidir
O Cura, a quem toca a cura
Sacro Pastor da América florida
O mundo vai-se acabando
Eu, que me não sei calar
Alto sermão, egrégio, e soberano
Victor, meu Padre Latino
Naquele grande motim
Reverendo vigário
Da tua Perada mica
Dâmaso, aquele madraço
Pois me enfada o teu feitio
Padre Frisão, se vossa Reverência
Este Padre Frisão, este sandeu
A vós, Padre Baltasar
Não me espanto, que você
Reverendo Padre Alvar
Para esta Angola enviado
Padre, a casa está abrasada
Vieram Sacerdotes dous e meio
Ao Padre Vigário a flor
Furão das tripas, sanguessuga humana
Prelado de tan alta perfecion
Padre Tomás, se Vossa Reverência
Louvar vossas orações
Nuvens, que em oposição
Quem vos mete, Fr. Tomás
Reverendo Frei Antônio
Reverendo Frei Carqueja
De fornicário em ladrão
Reverendo Padre em Cristo
Quinze mil-réis dantemão
Nunca cuidei do burel
Reverendo Fr. Sovela
Ouve, Magano, a voz, de quem te canta
Reverendo Fr. Fodaz
Ficaram neste intervalo
Espada e Espadilha
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Amigo capitão forte, e guerreiro
Faltava para alegria
Meu capitão, meu amigo
Meu Capitão dos Infantes
Amigo Bento Pereira
Amigo Senhor José
Meu Senhor Sete Carreiras
A quem não causa desmaio
O Senhor João Teixeira
Isto faz-se à gente honrada?
Preso está no Limoeiro
Dizem, Senhor Capitão
Pois me deixais pelo jogo
Ontem, senhor Capitão
Meu Joanico, uma Dama
Minha gente, você vê
Passou o surucucu
Basta, Senhor Capitão
Porque a fama vos celebre
Se vós fôreis tão ousado
Juízes de Igaraçu
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Herói Númen, Herói soberano
Nasceste em pranto (débito preciso)
Esqueça-se o materno sentimento
É questão mui antiga, e altercada
Douto, prudente, nobre, humano, afável
Lobo cerval, fantasma pecadora
Senhor Doutor: muito bem-vinda seja
É este memorial de um afligido
Aqui chegou o Doutor
Atrevido este criado
Jogaram a espadilha
Senhores: com que motivo
Santos Unhates
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Triste Bahia! Oh quão dessemelhante
Senhora Dona Bahia
Toda a cidade derrota
Sendo pois o alterar da moeda
Tratam de diminuir
A Musa Praguejadora
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E bem que os descantei bastantemente
Carregado de mim ando no mundo
Destes, que campam no mundo
Que néscio, que era eu então
Um vendelhão baixo, e vil
Ontem, Nise, a prima noite
Como nada vêem
Eu sou aquele, que os passados anos
Cansado de vos pregar
Neste mundo é mais rico, o que mais rapa
Que ande o mundo mascarado
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